Por Victor Amorim Mesquita (https://bloguevictoramorim081.blogspot.com/?m=1)

Apresentação

Ele fez isto ao pregar, no dia 31 de outubro de 1517, na porta de uma Igreja de Wittenberg, 95 teses contra alguns dogmas da Igreja Católica, a fim de reforma-la. Ora, mas o que pode ter incentivado Lutero a ter acreditado firmemente que a Igreja Católica havia errado em certos dogmas? Em primeiro lugar, ele necessariamente deveria estar com a premissa de que a Igreja poderia errar. Caso não tivesse esta premissa, ele não diria que a Igreja teria errado. E foi exatamente isto que Lutero fez, ao pregar, no artigo 30 dos 41 artigos condenados pelo Papa Leão X: “Temos caminhos abertos para questionar a autoridade dos Concílios e julgar seus decretos e confessar com confiança o que nos pareça verdade, quer tenha sido aprovado, quer tenha sido reprovado por algum Concílio” (Luther., de Concil., Art. 28 e 29). O mesmo disseram Calvino e Bèze, dois nomes protestantes importantes: “que todos os Concílios, por mais santos que sejam, podem errar no que se refere à fé” (Joan. Vysembogardi, Epist. ad Lud. Colin.). Assumindo que os Concílios da Igreja podem errar, os protestantes assumiram a primazia da Sagrada Escritura, enquanto a Tradição e o Magistério dos Concílios estiverem supostamente contrários à Ela (http://www.monergismo.com/textos/cinco_solas/solascriptura_alderi.htm). Ou seja, Lutero assumiu que a Sagrada Escritura possui primazia, e que os Concílios da Igreja podem errar quando estiverem contrários à Ela, assumindo que os Concílios podem estar contrários à Ela, assumindo assim que somente a Sagrada Escritura é infalível, e que os Concílios devem estar de acordo com Ela.

Parte 2: A Necessidade de um Intérprete Infalível para as Escrituras

Parte 2: Escritura e Tradição: Uma Única Substância

Conclusão:

Referências Bibliográficas: