De maneira habitual, o doutor Angélico  apresentou a analogia como um modo de atribuição lógica, e que além disso,  age como intermediário entre a atribuição unívoca e a atribuição equívoca. Por outro lado, o termo unívoco aqui reporta-se aos seus inferiores segundo um mesmo significado: o termo ou o nome equívoco convém às coisas das quais é atribuído segundo significações diversas, já  o termo análogo diz-se dos seus inferiores segundo uma significação "parcial" diferente,   e parcialmente semelhante.

Todavia, as  atribuições analógicas nos aparece manifestamente como intermediárias entre as atribuições unívocas e as atribuições equívocas. Contudo, no caso da univocidade, um mesmo nome pode ser atribuído a diversos sujeitos segundo uma razão ou uma significação semelhante, como por exemplo;  o termo animal, reportam ao cavalo e ao boi e significam substância animada sensível. No caso da equivocidade, um mesmo nome vê-se atribuído a diversos sujeitos segundo uma razão diferente, como aparece evidentemente para o nome cão, atribuído ao astro e a uma espécie animal.

Por sua vez,  das noções ditas analògicamente, um mesmo nome é atribuído de modo diverso a sujeitos segundo uma razão parcialmente a mesma e parcialmente diferente:  diferente pois, pelos diversos modos de relação; a mesma por aquilo a que se reporta a tal relação. Dai que, Analogia designa uma relação, ou melhor dizendo, uma certa conveniência, uma proporção, ( analogia do grego é proporção). 

É certo que, a analogia é o mesmo que a proporção; e como a proporção pode ser dupla (simples ou composta) a analogia também o será. Neste sentido, a proporção simples é a que se dá entre dois termos comparados entre si, enquanto a proporção composta é a que se dá entre quatro termos ao menos, comparados dois a dois.

analogia composta,  que recebe o nome de analogia de proporção;  ocorre quando se compara uma relação entre dois termos ou formas com outra relação semelhante. No primeiro caso se trata de semelhança de formas e, no segundo caso se trata de semelhança de relações. Não obstante toda esta digressão, ainda falta algumas coisas sobre as quais discorrer, pois cada um destes tipos de analogia se subdivide em alguns modos diversos. 

Por conseguinte, toda  denominação analógica se refere a uma relação ou a relações entre certos entes. E Esta comunidade da analogia pode ser considerada, seja do lado das realidades, que são referidas umas às outras, isto é, aos analogados, seja do lado do conceito no qual o espírito se esforça por unificar a diversidade que tem assim diante dos olhos. Nesse caso, a analogia implica sempre uma certa ordem, hierarquia e esta supõe um princípio unificador. Para poder existir  analogia verdadeira é preciso, pois, que haja uma pluralidade de realidades referidas umas às outras, em uma certa ordem, e que o espírito se esforce para unificá-las em um só conceito. bom, vamos aos modos de analogia, são as seguintes; 

Analogia de Desigualdade;  pode-se dar o caso de que a semelhança e a igualdade entre várias significações se estabeleça atendendo à significação real, enquanto que, pelo que faz a significação lógica, não se da só em semelhança, mas também a igualdade estrita, digamos assim. Por exemplo, entre uma árvore, um cavalo e um homem não há igualdade real, mas somente semelhança em algo, pois os três são viventes; entes compostos de matéria e forma, etc. não obstante a pouca similitude que se pode estabelecer uma igualdade lógica, pois a representação abstrata de vivente prescinde de todas as diferenças entre os viventes e retém somente aquilo em que coincidem ou são inteiramente iguais, e semelhantes. Desse modo,  teríamos uma analogia real, juntamente com uma univocidade lógica. pois é este tipo de analogia que é somente real, mas não lógica, constitui uma primeira classe de analogia  conhecida por ( analogia de desigualdade). 

Entretanto, as demais classes de analogia possuem semelhanças, mas não igualdade, tanto na significação real como na significação lógica dos nomes nos quais se predica. Assim, por exemplo, o nome “saúde” atribuido a um homem e a um medicamento possuem desigualdade entre estas duas significações e não só se as tomarmos como significações reais, ja que  “saúde” aplicado a um homem significa que dito homem tem (saúde), mas aplicado a um medicamento significa que este opera a saúde enquanto concorre para seu restabelecimento no corpo do individuo doente.

A analogia de atribuição; essa é  a que podemos encontrar de modo mais explícito em Aristóteles e que o próprio aplicou ao caso notável do ser, objeto da metafísica. Pois bem,  em tal analogia, a unidade se dá quando se reporta os diversos analogados considerados em relação a um termo "comun". Para exemplificar; usarei as analogia mais clássica;  direi que neste sentido, uma urina é sã, o alimento é são, tal medicina é sã, porque estas diversas coisas possuem um relação de sinal ou de causa relativamente à saúde, a qual só se encontra evidentemente de modo próprio no animal, como sujeito ou primeiro analogado. 

Ou nas palavras do Cardeal Caetano, os objetos ou coisas análogas por atribuição teriam um nome comum e um conceito, de acordo com o significado desse nome, que seria "idêntico em relação ao termo, porem diferente de acordo com as diferentes relações estabelecidas com este termo" . Por exemplo, (saudável) seria um nome análogo por analogia de atribuição, cujo conceito pregaria as diferentes relações que o animal, a urina e o medicamento têm com um único termo, ou seja, saúde; o animal, como sujeito da saúde ; urina, como sinal de saúde; alem dos  remédios, como causa de saúde. Desse modo, fica  fácil perceber que a identidade e diversidade relativas que caracterizam qualquer analogia, não podem, neste caso, esta  estabelecidas em função da natureza ou essência real das coisas análogas por atribuição, uma vez que, em termos de ser, entre as animal, urina e remédio não encontrariam unidade e diversidade relativas, mas sim a diversidade absoluta característica do equívoco. 

Por tal motivo, a única identidade que se pode estabelecer entre o animal, a urina e o medicamento, o Nosso Cardeal usa os quatro tipos de causas para apresentar uma certa  (quadruplicidade potencial da analogia de atribuição), na medida em que o termo com o qual as analogias se relacionam atua como causa final, eficiente, exemplar assim como sujeito. Este reconhecimento causal na analogia de atribuição permite-nos ver que a ordem característica de toda analogia é traduzida, dessa forma, pela forma de relação causal que o primeiro análogo mantém com as segundas analogias. 

Como se observa, aqui a ordem não ocorreria, como na analogia da desigualdade, em função de uma maior ou menor perfeição na participação da identidade conceitual, mas, o que produziria o ordenamento das analogias entre si, mas em relação a um primeiro análogo com em relação ao qual os segundos análogos seriam ordenados, embora esta ordem não inclua a ordenação desses análogos entre si, mas apenas em relação ao chamado  primeiro análogado.

O Cardeal Caetano por sua vez,  recorre à imagem do círculo para ilustrar a ordem presente nos análogos por atribuição, que seriam agrupados em duas classes: uma classe com um único elemento, que seria o primeiro análogo; e uma classe que incluiria todas as outras, ou seja, todas as segundas analogias. Destarte, o analógico primeiro seria o centro do círculo; a segunda analogia seria os pontos de sua circunferência, digamos assim, e estes seriam relacionados aos primeiros por meio de seus (respectivos rádios). Por isso seria o primeiro análogo; uma classe que incluiria todas as outras, ou seja, todas as segundas analogias. 

Além disso, na analogia da atribuição, qualquer nome análogo só se aplica à segunda analogia por denominação extrínseca, apenas o primeiro análogo sendo formalmente tal. Como diz Caetano, formalmente, apenas o próprio animal é saudável; pelo contrário, urina, remédios e outras coisas semelhantes não são chamados de saudáveis por causa da saúde inerente, porem, extrinsecamente, ja que significativamente, causalmente e de outra forma derivados da saúde do animal.

Destarte,  na analogia de atribuição, há sempre um analogado principal, que é o único a possuir intrinsecamente uma certa  (razão) significada pelo termo considerado. Os outros analogados são qualificados segundo esta (razão) sòmente por uma simples denominação; a saúde, no exemplo que citei, só existe formalmente e como tal no animal. Temos aí analogia de atribuição extrínseca. 

Todavia,  pode suceder também que a forma significada pelo nome se encontre realmente em todos os sujeitos as quais se predica esse nome no caso, a todos os analogados,  mesmo de modo desigual, isto é, em um deles um primeiro analogado de um modo perfeito e principal, e nos demais os analogados secundários de modo imperfeito e derivado. 

Assim o nome “bem” é aplicado principalmente ao fim, que é bem por si mesmo, posto que por si mesmo é apetecível, e se aplica secundariamente aos médios (relativos a este bem), que por seu modo,  são bens derivados e dependentes, posto que apetecem em ordem ao fim. Neste caso, a analogia chama-se analogia de atribuição intrínseca.

A terceiro modo analógico, uma relação significada pelo nome análogo se realiza de um modo próprio em todos as duplas de termos da relação. Assim, por exemplo, a relação de conhecimento que entre os nossos sentidos e os objetos sensíveis é semelhante à que há entre o entendimento e os objetos inteligíveis, por sua vez,  em ambos os casos, o nome de (conhecimento) se toma em sentido próprio. Devido a isto, a referida analogia se chama analogia de proporcionalidade própria. 

Neste caso, a unidade dos analogados não se dá mais devido às relações que teriam relativamente a um termo único, primeiro analogado, mas devido às suas proporções mútuas. Por exemplo,  há uma analogia, do ponto de vista atividade de conhecimento, entre a visão e a intelecção, porque a visão está para o ôlho assim como a intelecção está para a alma.

O que distingue profundamente este tipo de analogia do precedente é que a "razão" significada pelo termo se encontra intrinsecamente ou formalmente em cada um dos analogados. Neste caso, nao tem um primeiro analogado que seria o único a possuir esta "razão". Este fundamento ontológico para essa analogia não é mais simplesmente uma relação extrínseca, mas uma comunidade profunda entre os diferentes termos: visão e intelecção são verdadeiramente, uma e outra, atos de conhecimento. Segue-se daí que, nesta analogia, um dos termos não se encontra implicado necessariamente na definição dos outros termos e que todos os termos podem de uma certa maneira, ser representados por um conceito único, conceito imperfeitamente unificado.

No entanto, coisas proporcionalmente análogas são aquelas que tem um nome comum e cujo conceito, de acordo com o significado desse nome, é proporcionalmente idêntico. Caetano dá como exemplo de um análogo por proporcionalidade o nome comum "ver"; Desse modo, dizemos "ver com visão corporal" e "ver intelectualmente", pois assim como a visão oferece a coisa ao corpo, o entendimento também a oferece à alma. Tal  analogia de proporcionalidade usada aqui seria uma extensão formal da analogia aritmética e geométrica dos matemáticos gregos, que, com a palavra (αναλογια) designavam a relação de comensuração entre quatro ou mais quantidades, contínuas/discretas. Contudo, Caetano não hesita em afirmar a excelência da analogia da proporcionalidade sobre os outros dois modos. A analogia da desigualdade, na realidade, seria uma espécie de univocidade. E a analogia de atribuição ou de proporção simples seria chamada de "analogia" erroneamente, (ab one ou ad unum). 

A analogia, por sua vez, seria o motivo por duas ou mais razões e, desse modo, somente a analogia da proporcionalidade receberia propriamente o nome de “analogia”. Nosso Cardeal por sua vez,  distingue dois tipos de analogia de proporcionalidade: uma delas, a metafórica e no sentido próprio, a segunda ja comentei lá em cima.  Metaforicamente, o nome comum possuiria em sentido absoluto, um único conceito formal aplicável a apenas uma das analogias, sendo que das demais seria pregado por metáfora. No entanto, neste caso temos o termo “visão” que designa propriamente a relação que há entre o sentido da vista e o seu o objeto, mas se aplica também, de modo translato ou metaforicamente, para designar a relação que há entre o entendimento e algum seu objeto que seja captado de modo de modo imediato e evidente. Outro  exemplo, o "rir" é um análogo por proporcionalidade que, como tal, prega um conceito único; Agora, seria análogo por metáfora tanto em relação ao verdadeiro riso, bem como ao (prado florescente ou à chegada da fortuna). No entanto, na analogia por proporcionalidade no sentido próprio, o nome comum seria predicado sem metáforas dos análogos, eis a distinção.

Desse modo, segundo Caetano, "princípio" seria dito proporcionalmente do coração, com respeito ao animal, e dos alicerces, com respeito à casa. Em contraste com a analogia da atribuição, que só aplica nomes por denominação extrínseca, a analogia da proporcionalidade nos permitiria conhecer as propriedades intrínsecas das coisas, em virtude de sua aplicação de nomes "por gênero de causa formal inerente" Em outras palavras, essa analogia de atribuição seria extrínseca e a de proporcionalidade intrínseca. Além disso, ao contrário da analogia de atribuição, em virtude da qual a analogia primeiro define as outras analogias, na analogia da proporcionalidade nenhuma analogia define outra, uma vez que a definição de uma é proporcionalmente igual à de outra. Por estas razões e pela consideração etimológica, Caetano defendeu a excelência da analogia da proporcionalidade sobre a da atribuição, em conclusão, notamos; 

A). ou somente segundo a intenção e não segundo o ser, e isto ocorre quando uma intenção um conceito se refere a muitos com ordem de prioridade e posteridade e não obstante isso não tem ser mais que em um só. Como a intenção o conceito de saúde se refere ao animal, à urina e ao alimento de modos diversos, em ordem de prioridade e posterioridade, mas não segundo o ser, pois  o ser da saúde se dá mais no animal. Ou segundo o ser e não segundo a intenção conceito, e isto acontece quando vários se unificam em intenção conceito de um nome comum, mas esse comum não tem ser da mesma maneira em todos, como todos os corpos se unificam na intenção conceito de corporeidade. ATRIBUIÇÃO  EXTRINSECA.

B). O lógico, que considera somente a intenção o conceito, pode afirmar que este nome ‘corpo’ se predica univocamente de todos os corpos, embora o ser da natureza comum não é da mesma razão nos corpos corruptíveis e nos incorruptíveis. Mas, para o metafísico e o físico que consideram as coisas segundo seu ser, nem este nome ‘corpo’, nem outro algum se diz univocamente dos corruptíveis e do contrario. Ou segundo a intenção o conceito e segundo o ser. E isto se dá quando nem se unificam na intenção conceito comum nem no ser, como o ente se diz da substância e dos  acidentes, e por isto se faz necessário que a natureza comum tenha algum ser em cada um dos elementos dos quais se predica, mas diferindo segundo razão de maior ou menor perfeição. ATRIBUIÇÃO  INTRÍNSECA.

D). A conveniência segundo a proporção pode ser de dupla maneira, e assim há duas comunidades de analogia. Existe uma  certa conveniência entre coisas que têm proporção entre si, ou porque tem determinada distância ou alguma outra relação entre elas, como o número (dois) em relação ao (um), porque aquele é o dobro deste. Há também uma conveniência de dois elementos entre os quais não há proporção, mas há semelhança de duas proporções entre si, como o (seis) convém com o (quatro), porque assim como o (seis) é o dobro de (três, o quatro é o dobro de dois). Dai que a primeira destas conveniências é de proporção ou atribuição e a segunda de proporcionalidade. ANALOGIA  DE PROPORCIONALIDADE.

Outro ponto interessante, são que  alguns nomes significam as perfeições procedentes de Deus para com as criaturas criadas, de maneira que o modo imperfeito, e pelo qual a perfeição divina é participada pela criatura, está incluída na significação destes. Assim, uma pedra significa um ser material. E tais nomes não se podem atribuir a Deus senão metaforicamente. Os nomes, porém, que significam as perfeições mesmas, absolutamente, sem que nenhum modo de participação se inclua na significação deles, como ente, bom, vivente e semelhantes , se atribuem a Deus propriamente. 

Ou como o único e não se destina a ser ; e isso acontece quando uma intenção se estende a várias coisas por prioridade e posterioridade, embora, em termos de ser, isso ocorra em uma; como, por exemplo, a intenção de saúde se estende ao animal, à urina e à dieta, mas de forma diferente, ou seja, por prioridade e posterioridade e não em termos outros que não o ser, pois só o animal poderia ser predicado em estar de saúde. Contudo,  de acordo com o ser e não de acordo com a intenção; e isso acontece quando coisas diferentes são unificadas na intenção de algo comum que, entretanto, não é predicado de tais coisas da mesma maneira em termos de ser; quando usamos o exemplo que, todos os corpos são unificados na intenção de corporeidade; Por tal razão, o lógico, que olha apenas para as intenções, afirma que o nome corpo é exclusivamente predicado de todas essas coisas; No entanto, em termos de ser, de corpos corruptíveis e incorruptíveis, apenas uma diversidade poderia ser predicada; portanto, o metafísico, que só considera as coisas em termos de ser, não considera que o nome corpo, ou qualquer outro nome semelhante, possa ser dito univocamente de corpos corruptíveis e incorruptíveis. 

De acordo com a intenção e de acordo com o ser; e isso acontece quando coisas diferentes não se unem nem numa intenção comum nem no ser, como acontece com o nome ser, quando se fala da substância e do acidente, sendo necessário que cada uma dessas coisas de que se fala tal nome possui, em termos de ser, uma natureza em comum, embora diferente de acordo com sua maior ou menor perfeição; e da mesma forma, verdade, bondade e outros transcendentais são ditos analogicamente de Deus e das criaturas, sendo necessário que, em termos de ser, tais transcendentais se apliquem a Deus e às criaturas, segundo sua maior ou menor perfeição, uma atribuição intrínseca. 

Encontra-se aqui, como também para as outras noções transcendentais, (uno, vero, bem), diante de um caso de analogia mista, mesclada, onde parecem se conjugar a proporcionalidade e a atribuição. Mas, se se admite, como neste caso, que a analogia de proporcionalidade possui alguma coisa de primeiro e de fundamental, pelo menos em relação a nós, dir-se-á, o grande tomista João de Poinsot, que o ser é análogo de uma analogia de proporcionalidade incluindo virtualmente uma analogia de atribuição. Destarte, o ser, segundo esta tese, apresentar-se-ia, de início, como uma noção menos determinada, na qual as modalidades do ser que experimentadas  viriam a se unificar de maneira proporcional; por tal explicação, essa ordem profunda destas modalidades apareceria em seguida: em relação , substância, no plano da causalidade material; em relação ao ser por si, a Deus, no plano da causalidade transcendente eficiente, final ou exemplar. De modo Fundamenta,  a analogia do ser é uma analogia de proporcionalidade, sendo todos os modos do ser, até suas últimas diferenças, ser; mas a multiplicidade destes modos é ordenada, isto é, relativa ao primeiro ser, (Ato de ser Essendi Simplister subsistente). Vista sob esse prisma, que a perfaz, a analogia do ser é uma analogia de atribuição.  Pois, Pelo fato de ultrapassar todos os gêneros e de se encontrar implicada em todas as diferenciações dos seus  respectivos modos, tal noção de ser ganha  o qualificativo de transcendental, dai os transcendentais do ser.


Referências; 

Suma Contra os Gentios. I, XXII. 


Etienne Gilson em sua obra El Tomismo.

H. D. Gardeil  INICIAÇÃO À FILOSOFIA DE S. TOMÁS DE AQUINO.

Ser e Essência, Étienne Gilson; https://b-ok.lat/book/5662912/35cb7bS. Tomás de 

Aquino COMENTÁRIO À METAFÍSICA DE ARISTÓTELES; https://www.pdfdrive.com/metaf%C3%ADsica-e60281767.html

Deus, Cornélio Fabro

Bobik, J. Aquinas on being and essence. Notre Dame: University of Notre Dame Press. 

Caetano (Thomae de Vio Caetani) Commentarium super Opusculum De Ente et Essentia Thomae Aquinatis. 

Ente e Essência, Tomás de Aquino.

Del Ente y Dela Esencia, Tomas Cayetano, Juan David Garcia. 

Suma Teológica, edição bilíngue, Santo Tomás de Aquino. 

lições de filosofia Tomista, Manuel Corrêa de Barros.