Aqui faço uma breve exposição sobre a doutrina do saber proposta por Aquino e a importância do dualismo Hilemorfismo nesse processo. 

O primeiro passo para o nosso conhecimento advém da sensação e sua recepção de uma forma em um sujeito passivo. É na forma, "species expressa" que tudo se inicia. A species tem por função própria tornar o objeto exterior presente à faculdade cognoscente. O objeto exterior, não pode informar diretamente a potência, sendo necessário ser levado antes a um grau de imaterialidade. Desse modo o objeto, na condição de species, determina a sensação que, na ordem vital,  produz através ou pela potência. 

Em suma, são considerados como objeto dos sentidos, o conjunto das qualidades da terceira espécie, denominadas qualidades sensíveis, às quais é preciso acrescentar as determinações quantitativas dos corpos. Aquino a dividiu em três grandes classes os objetos da sensação externos e internos. 

Os sentidos externos; 

Os sensíveis próprios; basicamente são os objetos particulares de cada um dos cinco sentidos externos: cor, som, odor, sabor, e o conjunto das qualidades percebidas pelo tato (calor, frio, peso, pressão, resistência, etc). São chamados próprios pelo fato de se relacionarem só a um sentido que determinam, o que evidência ou pressupõe que sejam especificamente distintos uns dos outros. Cada sentido, portanto, percebe seu sentido particular, e não pode ser afetado pelo sensível dos outros sentidos. 

Os sensíveis comuns, esses sensíveis podem ser apreendidos por vários sentidos. Distinguem-se habitualmente cinco: tamanho, a figura, número, movimento e o repouso. A vista, o tato,  têm uma certa percepção destas coisas. Os sensíveis comuns não constituem um objeto completamente independente; supõem o conhecimento dos sensíveis próprios no qual conferem uma modalidade original. Assim, quando vejo uma extensão colorida, a cor é, nesta sensação, o que especifica propriamente a visão, mas a extensão é igualmente conhecida e poderia ser receptiva por outro sentido. 

Por ultimo os sensíveis "per accidens". Esta última categoria de objetos não é diretamente apreendida pelos sentidos, mas ligada a coisas que são efetivamente sentidas, predica-se a um fenômeno como atribuição casual, fortuito, não sendo quid est mesmo do fenômeno. 

Os sentidos internos;

 São quatro, aos quais correspondem os quatro sentidos internos: "sensus communis", imaginação, estimativa e memória. Para Aquino, o "sensus communis"  preenche uma tríplice função: percepção dos sensíveis comuns, reflexão sobre a atividade sensível, separação e comparação dos objetos pertencentes a vários sentidos diferentes. Na consciência sensível, Cada um dos sentidos particulares tem um mínimo de consciência de sua atividade. Mas como as potências sensíveis não refletem sobre si mesmas senão de maneira completamente imperfeita, é preferível atribuir este papel a um sentido distinto. Este é o "sensus communis" que percebe que abstraio, que ouço, etc. Nele realiza-se e unifica-se o que se pode chamar de consciência sensível, estreitamente associada no homem, à consciência intelectual.

O "sensus communis" não só tem consciência das atividades de cada um dos sentidos, porém ainda as aproxima e compara, o que não podem fazer os sentidos particulares, fechados nos limites de seus objetos próprios. Este objeto, que percebo atualmente, parece conjuntamente colorido e externo a minha visão, sonoro aos meus ouvidos, áspero e frio à minha mão: é graças ao "sensus communis" que estas sensações se reproduzem de modo simultâneo, além de estabelecer uma certa unidade, em minha consciência, entre estes dados diversos. Sem ele, a percepção homogênea e uniformizada do objeto sensível seria inexplicável. 

Imaginação/ Fantasma;  esta faculdade desempenha um dúplice papel. Em primeiro lugar, recebe e conserva as impressões sensíveis que lhe são transmitidas pelo "sensus communis" e, a esse título, é uma espécie de memória; em segundo lugar reproduz, na ausência do objeto exterior, as impressões.  Em razão desta dupla atividade, a imaginação não pode ser reduzida a nenhum dos sentidos vistos aqui, nem mesmo ao "sensus communis", que não conserva e, não pode reproduzir as imagens.

Mas o que é os Fantasmas?  O fantasma é um modo de apreensão instantâneo do intelecto sobre as afecções recebidas pelos sentidos. Segundo Tomás o ser humano não pode conhecer coisa alguma sem recorrer aos fantasmas que pretendem representar às experiências sensíveis, então a operação intelectiva depende simultaneamente da sensação. Os fantasmas cumprem, algumas funções fundamentais para a formação do conhecimento humano, pois fornecem os elementos básicos que possibilitam a formação dos conceitos, além de fornecerem  os conteúdos atuais do pensamento. Assim a fonte natural de onde o intelecto obtém as informações que necessita para conhecer as coisas são:  Os fantasmas que são as representações dos dados reunidos a partir da experiência sensível, são imagens individuais que possuem certa semelhança com os corpos do mundo externo, e também o resultado do modo como os corpos fenomênicos afetam os nossos órgãos dos sentidos.

A doutrina da "estimativa" e da "cogitativa”; a estimativa é  um elemento cognitivo existente em ambos animais, porém, com ênfase no animal irracional, pois tem por finalidade ou objeto a percepção da utilidade ou nocividade das coisas. Por meio da estimativa o animal percebe um objeto, e além disso, imagina outra coisa ainda não dada, ou seja, o efeito, a ação que ainda ocorrerá da coisa percebida. Configura-se, então, uma verdadeira inclinação para o futuro imaginado. A estimativa é, por isso, muito aproximada da inteligência, pois opera mesmo um princípio de abstração quando capta uma relação ao perceber o benefício ou malefício entre tal coisa e o animal em questão, mas não pode ser dita uma inteligência em sentido pleno, pois lhe falta a captura do universal. A relação captada continua ainda no concreto:

Por isso, é falsa a definição da inteligência como a apreensão de relações, pois os sentidos também percebem relações, entre dois sons, entre duas cores, entre este ser e eu, etc. O que na realidade é uma das características da inteligência é o poder de perceber a relação como tal, em si mesma, mas não passa isso de um simples caso particular de sua função abstrativa. Já a Cogitativa; por sua vez, é a mesma função estimativa, porém, considerada no homem. Seu nome é difere porque o homem é um ser inteligente e sua inteligência exerce influência sobre o comportamento instintivo, aperfeiçoando-o e transformando os instintos de animais em humanos.

A cogitativa no homem, assim como a estimativa no animal, são de suma importância para a vida cotidiana, a vida prática, e em relação ao ser humano, durante milênios, antes do surgimento das ciências e das técnicas, foi suficiente para a vida em sociedade, e mesmo após isto, a ciência nunca poderá substituí-la, porque a cogitativa é abstrata e põe leis universais, enquanto a ação sempre consiste em situações concretas.

Por fim , temos a Memória Sensível;  O último dos sentidos internos, a memória, tem uma função precisa e limitada. A conservação e a simples reprodução das impressões sensíveis é, como dissemos, trabalho da imaginação. O que advém à memória, desperta na consciência ao mesmo tempo que desperta as imagens. O caráter verdadeiramente distintivo desta faculdade é seu poder de representar as coisas como passadas, sub ratione praeteriti. Quando dizemos que alguém se lembra de alguma coisa quando pode relacionar sua percepção com o passado: ontem encontrei tal coisa; a imagem deste acontecimento apresenta-se à minha consciência com sua situação no tempo. 

Como se opera esta ligação da imagem ou das relações evocadas com um momento determinado do tempo? Isto não pode ser feito pela inteligência, pois esta capta o seu objeto em condições de abstração que o situam acima do curso do movimento e, portanto, do tempo; por isso, não haverá no homem memória intelectual pura. A apreensão do movimento é, de modo imediato, uma percepção sensível e é nesta que se funda o conhecimento do tempo. A ordem temporal dos fenômenos assim apreendidos inscreve-se na memória que é, por sua vez, capaz de a reproduzir. Basta que um destes fenômenos se lhe apresente, e estará em condição de situá-lo temporalmente com relação aos outros.  No animal, esta revivescência do passado realiza-se de modo automático. Na consciência humana, pode também ser o resultado de uma procura ativa que recebe o nome de reminiscência. 

Pois bem, passado, processo material, estamos no Âmbito intelectual, e imaterial; 

Como vimos, os  sentidos internos recebem os dados do objeto percebidos pelos sentidos externos e tem um papel bem definido, que é o de apresentar ao intelecto uma representação da coisa sensível sobre a qual ele (o intelecto) poderá extrair a parte species inteligível da coisa, isto é, a parte formal aquilo pelo qual o intelecto possível pode conhecer.

Contudo, todo esse processo sem a intermediação do Fantasma é impossível,  Como vimos o fantasma não é uma construção arbitrária, mas que tem seu fundamento na coisa sensível e nos dados recolhidos de cada um dos sentidos. Além disso, a relação entre o intelecto possível e a imaginação se coaduna a questão no que diz respeito à conversão do objeto.

Dessa forma, os fantasmas nos apresentam estas naturezas determinadas das coisas sensíveis. No entanto, ainda não chegaram ao ser inteligível, porque são semelhanças dos sensíveis também segundo as condições materiais, que são propriedades individuados e ainda estão em órgãos materiais. Por conseguinte, não são inteligíveis em ato. Ainda sim, como se pode tomar neste sujeito cognoscente, cuja semelhança os fantasmas apresentam, a natureza universal despojada de todas as condições individuais, aquelas naturezas são inteligíveis em potência.

Entretanto, tem-se assim a inteligibilidade em potência, mas a determinação da semelhança das coisas em ato. Porém, o contrário se dá na alma intelectiva. Com efeito, nela se tem uma potência atuante sobre os fantasmas, tornando-os inteligíveis em ato. Esta potência se chama intelecto agente. Há também na alma uma potência que está em potência para determinadas semelhanças das coisas sensíveis, e esta é o intelecto possível.

Assim, o Fantasma executa, ainda que subordinada, neste caso, ao intelecto possível, outro papel de composição/divisão de imagens, podendo produzir imagens diferentes das coisas apreendidas através da experiência sensível. Contudo, esta operação nos permite que sejamos capazes de formar imagens nunca vistas na realidade, como um elefante voador, por exemplo, ou um centauro. Cabe lembrar que para Tomás o Fantasma não desempenha o papel de produzir experiências sensíveis, distante disso ele é apenas uma maneira que a alma humana utiliza para organizar e armazenar o modo como os objetos sensíveis afetaram a nossa sensibilidade, assim o Fantasma não é um sentido de percepção. Todavia, Aquino se remete a um princípio sensível (sentido comum). Sentença sobre a Alma III, lec. 3, que pode produzir tais experiências, denominado sentido comum.

Após verificar as operações realizadas pelos sentidos internos e externos, notamos que os nossos órgãos dos sentidos são passivos em relação às ações dos objetos do mundo exterior, que abstraem a species sensível da coisa, neste momento a apreensão da coisa é tomada num aspecto material e individual este é o primeiro estágio da apreensão humana. Depois que os sentidos são afetados pelos objetos sensíveis o sentido comum conduz os dados recolhidos dos sentidos até a imaginação  que recebe tais sensações, reúne todos os dados numa representação (fantasma) que é semelhante à coisa sensível e produz uma imagem da coisa,  ao contrário dos órgãos dos sentidos, esta faculdade sensível interna, representa a apreensão como uma substância composta, portanto, o fantasma compreende tanto a forma quanto à matéria, por isso neste fantasma à coisa é tomada no mesmo grau tanto forma quanto matéria. Desse modo, a imaginação não é um sentido interno totalmente passivo, mas tem uma capacidade ativa na formação de imagens também. 

Esse processo de apreensão tal ato ocorre em diferentes graus, os sentidos, por exemplo, apreendem mais o aspecto material do que a forma da coisa, na direção contrária, o intelecto apreende mais a parte formal do que a parte material da coisa. O fantasma preserva os aspectos materiais, pelo fato de ser uma faculdade ligada aos sentidos, contudo, sem dar tanta ênfase a esta parte da coisa apreendida, como fazem os órgãos sensíveis, porém elas preservam também em potência a essência da coisa que ela representa, sendo algo que é potencialmente cognoscível ao intelecto. De modo que o fantasma ao não dar destaque nem a forma nem a matéria, mantém as características de ambos equilibradas enquanto substâncias compostas (forma/matéria), permanecendo sua constituição hilemórfica. 

Após a formação do fantasma este é apresentado ao nosso intelecto agente, porém, como vimos o fantasma preserva ainda os aspectos formais e materiais em graus parelhos, de modo que o intelecto possível não tem acesso direto ao objeto que lhe é próprio, ou seja, a quididade das coisas. É preciso então que o intelecto agente abstraia a natureza a partir do fantasma, esta estrutura da forma apreendida a partir do fantasma é o que Tomás chama de espécie inteligível. Nesta operação inverte a prioridade que foi dada nos sentidos, agora a forma é apreendida em um grau mais forte do que a matéria, pois bem, depois que o intelecto agente abstrai a forma do fantasma ele imprime tal natureza no intelecto possível, que existe como uma tábula rasa, sem inatismo assim o intelecto possível que recebe o material que estava apenas em potência no fantasma, à sua inteligibilidade e isto possibilita uma mudança de estado do intelecto possível à passagem da potência para o ato, pois agora tem o objeto que lhe é próprio a disposição, é daí q temos o conceito lógico do objeto extra mental. 

Contudo, e semelhantemente, o intelecto recebe, ao seu modo, imaterial e imovelmente, as espécies móveis e materiais dos corpos; pois o recebido está no recipiente ao modo deste. Logo, deve-se concluir que a alma, pelo intelecto, conhece os corpos por um conhecimento imaterial, universal e necessário.  O fato é que a composição hilemórfica (forma/matéria) se apresenta ao sujeito que conhece, entretanto cada parte do composto que é o ser humano que é capaz de apreender as coisas que lhe aparecem, recebe aquilo que lhe concerne, o intelecto que é a parte formal humana capta os aspectos formais da coisa, enquanto que os sentidos captam as qualidades sensíveis. Na apreensão dos sentidos não há um grau menor do aspecto formal, o que se apresenta é o composto, no entanto Aquino diz que os sentidos só podem conhecer os aspectos materiais. 

O mesmo ocorre com o intelecto que só conhece aquilo que é imaterial, a imaterialidade é a condição da inteligibilidade segundo Aquino e mesmo quando há alguma consideração da matéria diante da espécie inteligível, tal matéria é abstrata, pois se trata de uma espécie imaterial e, portanto universal.  Por isso, que o intelecto apreende a coisa de modo distinto a maneira como esta coisa existe na realidade. Vimos que o ato abstrativo exercido pelo intelecto agente é necessário e o responsável pela realização do conhecimento, ele transforma o que foi apreendido pelos sentidos, que era apenas potencialmente inteligível para o intelecto, e após se debruçar sobre o fantasma e abstrair a forma desta representação, transforma o que foi apreendido na estetica em algo atualmente inteligível. Parte do intelecto, a parte denominada intelecto possível, que após o ato acima passa a produzir os conceitos, os conceitos são o modo da mente expressar o que diz respeito à quididade do ente.

A faculdade imaginativa como nós vimos possui uma segunda operação, a de apresentar a representação sensível para as outras faculdades, entre elas, o fantasma tem como função apresentar imagens para o nosso intelecto. Em uma descrição operacional a faculdade da imaginação (fantasma) imprime a representação construída a partir dos dados sensíveis recebidos pelos órgãos para duas faculdades da alma. 

Ainda no que tange aos fantasmas, eles  são os dados recolhidos de cada um dos sentidos, como vimos ele desempenha três atividades: organizar as informações que recebemos pelos sentidos, representar de modo semelhante à coisa sensível e apresentar a composição das imagens sensíveis ao intelecto agente. Ele é necessário como intermediador entre o intelecto e os sentidos. O sentido e a imaginação são os responsáveis pela apreensão das coisas no particular, única maneira de o intelecto se deter sobre a quididade delas que é o seu objeto próprio de conhecimento. Dai que Tomás apresenta novamente a distinção de objetos que são apreendidos entre o corpo (sentidos) e a alma (intelecto). Ele declara:

“O intelecto diz respeito ao necessário e que se apresenta sempre do mesmo modo. Ora, os corpos são mutáveis e não se apresentam sempre do mesmo modo. Portanto, a alma não pode conhecer os corpos pelo intelecto.” 

Assim percebemos que o corpo e o intelecto conhecem apenas coisas de naturezas semelhantes ao seu próprio. O intelecto está em um extremo de apreensão: o ser inteligível,  o intelecto apreende sempre de modo imaterial, universal, necessário, enquanto que os objetos sensíveis tem um ser material, singular, contingente, em fenômeno. Desse modo faz necessária uma atividade que reúna aquilo que foi obtido pelos sentidos e apresente ao intelecto de uma maneira que ele possa ter acesso, é preciso que a faculdade imaginativa pegue estes dados sensíveis e os transforme numa imagem da coisa sensível (Forma da coisa sensível), isto é entregue a imagem de um singular enquanto species sensível, ou seja, apresente ao intelecto o singular de modo imaterial, para intermediar estas duas naturezas, já que o fantasma não se apresenta num grau de materialidade tão forte quanto os sentidos.

Portanto, o  indivíduo humano quem por seu intelecto ativo e recipiente, no que tange ao acesso às realidades imateriais universais tem de passar necessariamente pelo trato com o mundo material.  Este processo demonstra o porquê o intelecto não pode fazer um julgamento perfeito se não for se debruçando o fantasma formado a partir das afeções sensíveis, assim o ponto de partida para o julgamento do intelecto são sempre os fantasmas. 


A melhor representação pra isso seria; 

(Objeto singular= Specie Sensível>> abstração>> reunião ou composição das imagens do objeto pelo Fantasma>> passagem ao intelecto agente em ato, esse separa as formas inteligíveis e repassa ao intelecto possível q salvaguarda, faz as últimas impressões do objeto em nosso intelecto, formando assim o conceito lógico extra mental da coisa). 

Por fim, agradeço atenção, até mais, viva Cristo Rei! 


Referências; 

Ente e essência; https://b-ok.lat/book/3622255/620f9a


COMENTÁRIO AO DE INTERPRETATIONE DE ARISTÓTELES, Santo Tomás de Aquino; https://www.pdfdrive.com/condensado-do-coment%C3%81rio-de-s-tom%C3%81s-de-aquino-ao-de-interpretatione-de-e138431434.html


H. D. Gardeil  INICIAÇÃO À FILOSOFIA DE S. TOMÁS DE AQUINO; 

Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais; Mário Ferreira dos Santos; 

S. Tomás de Aquino COMENTÁRIO AO DE ANIMA DE ARISTÓTELES; https://www.pdfdrive.com/condensado-do-coment%C3%81rio-ao-de-anima-de-arist%C3%93teles-escrito-por-s%C3%83o-tom%C3%81s-e60281779.html


 Ser e Essência, Étienne Gilson; https://b-ok.lat/book/5662912/35cb7b


S. Tomás de Aquino COMENTÁRIO À METAFÍSICA DE ARISTÓTELES; https://www.pdfdrive.com/metaf%C3%ADsica-e60281767.html


Deus, Cornélio Fabro

Suma Teológica, Santo Tomás de Aquino; https://www.pdfdrive.com/suma-teol%C3%B3gica-e181718650.html